Lançamento de Livros
Conheça os Livros lançados no Encontro
Agora e Pouco Antes: Direção de Arte e Cinema Brasileiro
Benedito Ferreira
O livro investiga o papel da direção de arte no cinema brasileiro, com foco nos primeiros créditos da função e nas implicações visuais na cinematografia nacional. Traça áreas de atuação e conexões com outras disciplinas, discute a autoria e propõe a fabulação como espaço de práticas inventivas. Fruto de mais de uma década de pesquisa, reúne um conjunto de longas de ficção que evidenciam processos e construções plásticas.


Cineastas mineiros em trânsito (1968-1970): percursos formativos, política e cultura
Daniela Giovana Siqueira
Essas páginas analisam quatro filmes de ficção não canônicos para a historiografia do cinema nacional, que convocam sentidos sobre a sociedade brasileira a serem percebidos a partir de combinações regionais. São eles A vida provisória (1968), de Maurício Gomes Leite; Sagrada família (1970), de Sylvio Lanna, Crioulo doido (1970), de Carlos Alberto Prates Correia e Perdidos e malditos (1970), de Geraldo Veloso.
Convida ao aprender com o cinema a partir de uma pesquisa realizada com o método da análise fílmica, uma maneira de investigar os filmes para identificar o discurso que a obra cinematográfica constrói sobre a sociedade na qual se insere, suas ambiguidades, incertezas e tensões. Conhecendo o discurso fílmico somos capazes de perceber as imagens e sons como registros produtores de história, intérpretes do passado e, portanto, agentes de produção de memória.
Cinema de horror: uma introdução
Rodrigo Carreiro
Laura Loguercio Cánepa
“Cinema de horror: uma introdução” apresenta, em 494 páginas divididas em três seções, um panorama sobre o gênero. A primeira discute teorias filosóficas, cognitivas e simbólicas; a segunda percorre a história, do expressionismo ao horror social; e a terceira traz estudos de caso, de José Mojica Marins a “A Bruxa”. Os autores, Rodrigo Carreiro e Laura Cánepa, pesquisam o gênero há mais de 20 anos.


Cinemas, Educação e Diversidades
Juliana Lopes da Silva
Edileuza Penha de Souza (Orgs.)
Este livro propõe um olhar sensível e reflexivo sobre as relações entre cinema, educação e diversidade. Reunindo diferentes autores, a obra apresenta uma coletânea de textos que exploram as interseções entre a linguagem cinematográfica, as práticas educativas e as múltiplas expressões da diversidade brasileira e latino-americana. A partir de reflexões teóricas e experiências práticas nos territórios, os artigos evidenciam o potencial de aprender e ensinar com o cinema, inventando novas narrativas, transformando olhares e ampliando horizontes. Voltado a professores, educadores e profissionais do audiovisual, o livro convida à reflexão e à ação em favor de uma educação com as imagens e os sons, comprometida com a construção de uma sociedade plural, inclusiva e democrática.
Cinema Negro no Feminino: Afeto e Pertencimento Além das Telas
Ceiça Ferreira
Edileuza Penha de Souza (Orgs.)
Como um bordado de barafunda, onde os fios se entrelaçam, o livro Cinema Negro no Feminino: afeto e pertencimento além das telas reúne artigos científicos, ensaios e entrevistas de pesquisadoras, cineastas e profissionais do audiovisual, que sob uma perspectiva interseccional oferecem subsídios teóricos, metodológicos e conceituais para a análise das trajetórias e poéticas de cineastas negras.
Nas tramas do audiovisual e da produção de conhecimento, essa coletânea reafirma a pluralidade, a abundância e a inovação dos cinemas negros no feminino. As organizadoras nos convidam a compreender o cinema como território de resistência e fabulação, onde se bordam afetos, pertencimentos e futuros possíveis com linhas de coragem, sensibilidade e invenção. Cada texto é também um gesto de memória e cuidado, um fio que costura saberes e práticas na luta por outras formas de ver e de viver. Porque entre o gesto e a imagem, entre o pensamento e o corpo, pulsa a vitalidade dos mundos que essas mulheres criam.


Curadoria em cinema: do pensamento em ação
Amaranta Cesar
Carla Maia
Carol Almeida
Ingá Patriota
Izabel de Fátima Cruz Melo
Janaína Oliveira
Kênia Freitas
O livro reúne o pensamento sobre curadoria em cinema a partir das ações práticas e teóricas de mulheres que trabalham e pesquisam a área, profissionais com experiências diversas no exercício curatorial, que vêm se debruçando sobre o tema há anos. A obra fornece uma análise histórica e crítica dos debates em curadoria de cinema no Brasil contemporâneo, constituindo um trabalho de referência sobre um assunto ainda pouco explorado como um campo de trabalho e de conhecimento nas discussões sobre cinema no país. Assim, o seu público-alvo são estudantes de Cinema e Audiovisual, profissionais da área e pessoas do campo das Artes interessadas no debate sobre práticas curatoriais.
Das sombras à luz: o queer no cinema de Karim Ainouz
Alfredo Taunay Colins
“Das sombras à luz: o queer no cinema de Karim Ainouz” é uma obra que nasce do desejo de compreender como o cinema pode ser espaço de resistência, invenção e afirmação de subjetividades historicamente silenciadas. Partindo da frase do próprio cineasta: “É preciso dar luz a quem sempre esteve nas sombras”, este livro se dedica a iluminar os caminhos que Ainouz traça em sua filmografia, marcada pela sensibilidade estética e pelo compromisso político com corpos, desejos, identidades e vivências que desafiam as normas sociais.
Ao longo das páginas, proponho uma análise queer de seus filmes, entendendo o queer não como uma identidade de gênero ou sexualidade, mas como potência crítica contra as estruturas heteronormativas, patriarcais e misóginas que insistem em relegar certas existências à invisibilidade. O conceito aqui é amplo, inclusivo, aberto: refere-se a todas as pessoas, corpos e experiências que escapam ao controle das normas.
Assim, esta obra busca mostrar como o cinema de Karim Ainouz oferece narrativas que desestabilizam certezas, ampliam horizontes e ressignificam formas de estar no mundo. Mais do que personagens, o que emerge em seus filmes são vidas plenas de desejo, dor, afeto e luta, vidas que insistem em existir e resistir.
Ao trazer para o centro da análise esses gestos de luz, espero contribuir não apenas para o campo dos estudos de cinema e das artes, mas também para o debate mais amplo sobre diversidade, visibilidade e justiça social. Afinal, ao iluminar o que estava nas sombras, o cinema pode nos ensinar a ver e a viver de outras formas.


Dive-In: Design em projeção
Patrícia Sequeira Brás
Como parte do Programa Satélite da Bienal de Design do Porto – Ser Água: Como Fluímos Juntos e Nos Moldamos, a exposição de filmes e projeto de instalação Dive-in: Design em Projeção explorou a intersecção entre design, sociedade e água. Este livro surge no âmbito deste projeto curatorial, reunindo uma diversidade de contribuições de investigadores de cinema, designers e até ativistas, e assim oferecendo uma exploração abrangente e multidisciplinar da relação multifacetada entre comunidades, cursos e corpos de água.
Documentário Biográfico: recriar uma vida nas telas
Denise Tavares
A obra foca o Documentário Biográfico discutindo, primeiro, seus processos narrativos, estéticos e estilísticos. Na sequência, o livro traz entrevista com onze cineastas do Brasil, debatendo, com eles e elas, a “decisão biográfica” de realizar seus filmes. Com esse percurso, cria um panorama significativo desta produção, confirmando a força desse tipo de audiovisual para o cinema atual.


Escola de Belas Artes, UFMG: 65 anos de ensino-aprendizagem em Artes
Mariana Ribeiro da Silva Tavares
Lucia Gouvêa Pimentel
Evandro José Lemos da Cunha (Orgs.)
O livro percorre seis décadas de memória da Escola de Belas Artes, UFMG, referência no ensino das Artes no Brasil. Se divide em duas partes: “Da memória para a história” com seis capítulos dedicados à história e pioneirismos da EBA/UFMG no país, como o 1º curso de Conservação e Restauração de Bens Culturais Móveis em universidade brasileira (1978); a 1ª habilitação em Cinema de Animação (1985); a 1ª Especialização em Estilismo e Modelagem do Vestuário (1986); o Festival de Inverno da UFMG – importante atividade de extensão, criada em 1967, dentre outras contribuições. A 2ª parte, “65 Anos de Ensino-Aprendizagem em Artes: Compartilhando Experiências” traz onze artigos de professores-artistas com relatos históricos e metodologias de ensino-aprendizagem para a graduação e pós-graduação. São procedimentos que foram criados pelos professores em diversos cursos da EBA/UFMG e que podem ser referências para outras instituições. Das práticas da improvisação no Curso de Teatro à pesquisa em Artes da Cena; da experimentação no cinema de animação à criação de um espaço expositivo para os alunos de fotografia, são relatos que constituem possibilidades de ações em sala de aula e outros espaços que podem impulsionar outras iniciativas de ensino-aprendizagem no Brasil.
Imagens de uma busca de si
Márcio Andrade (Org.)
O livro reúne artigos, podcasts e vídeo-ensaios que abordam as formas de escrita de si no cinema e no audiovisual contemporâneo, caminhando entre autorrepresentação, memória, ficção e política. Dividido em cinco partes, a coletânea abriga as distinções teóricas e estéticas entre documentário autobiográfico, autoficção, ensaio, autoetnografia, afirmando o ato autobiográfico como campo de invenção.


Limite, o poema em filme
Ciro Inácio Marcondes
Como este livro demonstra em tom ensaístico e pessoal, Limite vai além dos arranjos de linguagem e do diálogo com os filmes experimentais. A proposta aqui é inseri-lo filosoficamente dentro de uma frequência poética da percepção. Um saber paradoxal entre a linguagem e a sensibilidade. Um poema em filme.
“Ciro Marcondes retorna e amplia aquele desejo de cinema e nos lança a descobrir paralelos entre a ausência de tempo e espaços diegéticos próprios a estruturas oníricas que nos ajudam a entender e definir Limite enquanto um filme poético, continuamente aberto a interpretações.” – João Luiz Vieira
Matava aula, ia pro cinema: Agnès Varda e o ensaio com as imagens na docência
Karine J. Martins
E se Agnès Varda desse aulas para professoras que experimentam o cinema na sala de aula? A experiência, a memória e as imagens que Agnès Varda “catava” foram matéria-prima para seus filmes, que ensaiavam múltiplas conexões entre si e o mundo. Nesta obra, os filmes compõem uma pedagogia que, vivenciada em uma oficina de cinema, dá a ver a constituição de uma docência enredada no trabalho com as imagens.


Memória do cinema documentário brasileiro: histórias de vida – Vol.1: Ditadura militar (1964-1985)
Thais Blank
Arbel Griner
Adelina Novaes e Cruz
Isabella Poppe
O documentário nunca é apenas o reflexo da realidade. Ele é um gesto, uma tomada de posição, uma forma de olhar o mundo e inscrevê-lo na memória coletiva. Neste livro, a história oral se entrelaça às memórias de cineastas para revelar percursos, desafios e transformações do documentário no Brasil. As entrevistas compõem um panorama vívido da criação cinematográfica, produzindo um testemunho sobre o impacto e a persistência do documentário como forma de resistência e reflexão.
Memórias e histórias do cinema na Bahia (volume 1)
Milene Silveira Gusmão
Laura Bezerra
Izabel de Fátima Cruz Melo
Euclides Santos Mendes
Raquel Costa Santos (Orgs.)
A coletânea “Memórias e histórias do cinema na Bahia”, organizada em dois volumes, reúne resultados de pesquisas que tratam do cinema na Bahia, não apenas do cinema baiano, nem somente do cinema em Salvador, mas também do cinema realizado nos interiores da Bahia, incluindo, para além dos filmes e seus realizadores, os âmbitos da produção, exibição, memória e formação.


Memórias e histórias do cinema na Bahia (volume 2)
Milene Silveira Gusmão
Laura Bezerra
Izabel de Fátima Cruz Melo
Euclides Santos Mendes
Raquel Costa Santos (Orgs.)
A coletânea “Memórias e histórias do cinema na Bahia”, organizada em dois volumes, reúne resultados de pesquisas que tratam do cinema na Bahia, não apenas do cinema baiano, nem somente do cinema em Salvador, mas também do cinema realizado nos interiores da Bahia, incluindo, para além dos filmes e seus realizadores, os âmbitos da produção, exibição, memória e formação.
Novo Cinema Latino-americano: Uma rede de descolonização cultural
Ignacio del Valle-Dávila
Defendido por alguns realizadores e críticos, fortemente contestado por outros, o que se sabe hoje sobre a rede transnacional que deu origem ao Novo Cinema Latino-Americano? Esse livro analisa as razões pelas quais diversos cineastas, críticos e produtores latino-americanos da época passaram a apoiar esse projeto cinematográfico em escala continental, apesar das profundas diferenças entre as tentativas de renovação dos cinemas em seus respectivos países.


O Subúrbio e o Suburbanismo Fantástico Hollywoodiano
Pedro Lauria
Com foco em filmes do suburbanismo fantástico oitentista como ET, De Volta para o Futuro e Os Goonies, “O Subúrbio e o Suburbanismo Fantástico” oferece um estudo abrangente da produção midiática passada nos subúrbios de classe média estadunidense em três momentos seminais da história daquele país: os anos Eisenhower, Reagan e Trump.
O Super-8 no Ai-5: memórias de cinema e juventude na década de 1970
Mayra Jucá
O livro apresenta uma historiografia da produção de filmes experimentais com câmeras Super-8 nos anos 1970, rodados em ambientes urbanos sob a opressão da ditadura militar. O trabalho é baseado em pesquisa fílmica, documental, bibliográfica e em entrevistas. Indo além, a autora usa o próprio audiovisual como ativador de memórias da juventude que buscou resistir e se expressar sob o Ai-5.


O suicídio de jovens na mídia: a dor irreversível nas telas
Denise Tavares
A obra analisa e discute como os produtos midiáticos audiovisuais têm representado a morte autoprovocada de adolescentes e jovens, seja em obras ficcionais ou documentais. Por quê? Porque acredita que muito da nossa percepção sobre o suicídio de jovens, que é considerado hoje uma epidemia, pela OMS, vem desses filmes e vídeos, o que impacta nas políticas de prevenção e apoio aos sobreviventes.
Pesquisas em Animação: Conexões Internacionais, Vol. 2
Mariana Ribeiro da Silva Tavares
Maurício Silva Gino
Marcos Magalhães
Arttur Ricardo de Araújo Espíndula (Orgs.)
Este livro apresenta pesquisas recentes em cinema de animação realizadas no Brasil e outros países como Portugal e Argentina, fruto do 2º Seminário Internacional Pesquisas em Animação: Cinema e Poéticas tecnológicas, realizado pelo CAAD e PPG-Artes da Escola de Belas Artes – UFMG. O livro tem 14 capítulos organizados em três partes: “História do Cinema de animação, conexões internacionais” – com contribuições para a historiografia da animação brasileira e internacional; “Caminhos da pesquisa em animação no Brasil” com artigos que enunciam caminhos para a investigação científica, como um levantamento da produção feita por mulheres no Brasil e “Animação Expandida” com textos sobre animação na interface com as telas “Fulldome”; o desenvolvimento de estratégias de ensino de animação de personagens que tenham como base metodológica o corpo do sujeito que anima (embodiment), dentre outros. O livro reune contribuições de 16 pesquisadores de universidades brasileiras e estrangeiras como Marina Estela Graça, da Universidade do Algarve (Portugal); Alejandro R. Gonzaléz, da Universidade de Córdoba Argentina e Rafael de Luna Freire da UFF (Brasil).


Poéticas da recepção: análise fílmica em contexto escolar
Ana Paula Nunes
Poéticas da recepção: análise fílmica em contexto escolar tem como ponto de partida a questão: como os materiais pedagógicos sobre filmes se caracterizam, exercitam a análise e se fundamentam? O livro faz um apanhado histórico desses materiais, desde o início das práticas cineclubistas até as produções atuais, cada vez mais presentes no cotidiano escolar.
Processos de Criação e Reflexões Teóricas no Cinema
Jamer Guterres
Carla Rabelo Rogrigues
Marcelo Carvalho
Thalita Bastos (orgs).
O livro Processos de Criação e Reflexões Teóricas no Cinema reúne textos de pesquisadores e pesquisadoras com interesse nos estudos de cinema a partir do foco nas práticas e nos processos de criação de cineastas na interseção com a reflexão teórica. Trata-se de um interesse comum por desvendar a teoria do cinema a partir de cineastas, ou seja, uma alternativa consistente que aproxima o pensamento de realizadores ao exercício teórico. Em suma, os textos têm como referência fundamental as fontes diretas de pesquisa para além dos próprios filmes. Os capítulos reunidos neste volume foram apresentados no IV Encontro Teoria de Cineastas, evento organizado pela Rede de Pesquisa Teoria de Cineastas, que aconteceu na Universidade Anhembi Morumbi – UAM, em São Paulo, em 2023.


Proposta de Programa Nacional de Cinema na Escola
Adriana Fresquet (org.)
Esta proposta visa subsidiar a regulamentação da Lei 13.006/14, integrando cinema e educação como prática pedagógica, crítica e inclusiva. Fruto de consultas públicas e grupos de trabalho da Rede Kino, propõe questões sobre formação docente, acervos acessíveis, curadorias diversas e políticas educativas digitais vigentes (PNED e ENEC) para democratizar o acesso ao audiovisual nas escolas.
Roteiro de curta-metragem
Diogo Cronemberger
“Roteiro de curta-metragem” é uma espécie de manual de como escrever curtas, mas mais preocupado com perguntas do que com respostas: em vez de trazer regras, trabalha princípios – que podem ser subvertidos. Aborda aspectos criativos, teóricos e mercadológicos, passa por textos em torno do roteiro e chega até sua formatação, oferecendo um panorama que suscita aprofundamento e o desejo de escrever.


Rússia, Ucrânia e o Cinema em tempos de guerra
João Lanari Bo
O leitor tem diante dos seus olhos uma coletânea de resenhas e artigos tratando de filmes e diretores do cinema russo, da década de 1970 até a era Putin, incluindo a queda da União Soviética, em 1991. Mesmo limitada, tem a pretensão de oferecer um painel da produção cinematográfica da Rússia, agora engajada em um conflito de consequências imprevisíveis. As guerras – Guerra Patriótica, Guerra Fria, invasão da Ucrânia e as Guerras Culturais – balizam o recorte.
The Political Gesture in Pedro Costa´s Films
Patrícia Sequeira Brás
Este livro oferece uma nova leitura da obra do cineasta português Pedro Costa através de uma análise formal e detalhada de seus filmes, com o intuito de alegar que os procedimentos formais de Costa geram uma contingência de sentido. O livro propõe que os filmes de Costa sugerem um pensamento crítico, postulado através da materialidade do meio cinematográfico, capaz de expor os limites da própria representação fílmica. Além disso, Sequeira Brás defende que o gesto político de Costa deriva da articulação dos elementos intrínsecos do meio cinematográfico e não, da representação de uma realidade social.



